domingo, 23 de maio de 2021

Auto Estima: Momento Espírita

Silêncio é maravilhoso

Trem da vida

Você já viajou de trem alguma vez?
Numa viagem de trem podemos notar uma grande diversidade de situações, ao longo do percurso. E a nossa existência terrena bem pode ser comparada a uma dessas viagens, mais ou menos longa. Primeiro, porque é cheia de embarques e desembarques, alguns acidentes, surpresas agradáveis em alguns embarques e grandes tristezas em algumas partidas. Quando nascemos, entramos no trem e nos deparamos com algumas pessoas que desejamos que estejam sempre conosco: são nossos pais. Infelizmente, isso não é verdade; em alguma estação eles descerão e nos deixarão órfãos de seu carinho, amizade e companhia insubstituíveis... Mas isso não impede que durante a viagem outras pessoas especiais embarquem para seguir viagem conosco: são nossos irmãos, amigos, amores. Algumas pessoas fazem dessa viagem um passeio. Outras encontrarão somente tristezas, e algumas circularão pelo trem, prontas a ajudar a quem precise. Muitas descem e deixam saudades eternas... Outras passam de uma forma que, quando desocupam seu assento, ninguém percebe. Curioso é constatar que alguns passageiros, que nos são caros, se acomodam em vagões distantes do nosso, o que não impede, é claro, que durante o percurso nos aproximemos deles e os abracemos, embora jamais possamos seguir juntos, porque haverá alguém ao seu lado ocupando aquele lugar. Mas isso não importa, pois a viagem é cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, despedidas... O importante, mesmo, é que façamos nossa viagem da melhor maneira possível, tentando nos relacionar bem com os demais passageiros, vendo em cada um deles o que têm de melhor. Devemos lembrar sempre que, em algum momento do trajeto, eles poderão fraquejar e, provavelmente, precisemos entendê-los, porque nós também fraquejaremos muitas vezes e, certamente, haverá alguém que nos entenda e atenda. A grande diferença, afinal, é que no trem da vida jamais saberemos em qual parada teremos que descer, muito menos em que estação descerão nossos amores, nem mesmo aquele que está sentado ao nosso lado. É possível que quando tivermos que desembarcar, a saudade venha nos fazer companhia... Porque não é fácil nos separar dos amigos, nem deixar que os filhos sigam viagem sozinhos. Com certeza será muito triste. No entanto, em algum lugar há uma estação principal para onde todos seguimos... E quando chegar a hora do reencontro teremos grande emoção em poder abraçar nossos amores e matar a saudade que nos fez companhia por longo tempo... Que a nossa breve viagem seja uma grande oportunidade de aprender e ensinar, entender e atender aqueles que viajam ao nosso lado, porque não foi o acaso que os colocou ali. Que aprendamos a amar e a servir, compreender e perdoar, pois não sabemos quanto tempo ainda nos resta até à estação onde teremos que deixar o trem. * * * Se a sua viagem não está acontecendo exatamente como você esperava, dê a ela uma nova direção. Se é verdade que você não pode mudar de vagão, é possível mudar a situação do seu vagão. Observe a paisagem maravilhosa com que Deus enfeitou todo o trajeto... Busque uma maneira de dar utilidade às horas. Preocupe-se com aqueles que seguem viagem ao seu lado... Deixe de lado as queixas e faça algo para que a sua estrada fique marcada com rastros de luz... Pense nisso... E, boa viagem! Redação do Momento Espírita, com base em texto de autoria de Silvana Duboc, disponível no site www.silvanaduboc.us. Em 15.5.2013.

domingo, 31 de agosto de 2014

मोमेंटो Espirita

Qualidade de vida

Têm-se falado muito a respeito da qualidade de vida. Fazem-se comparações entre o passado e o presente. Fala-se das conquistas médicas, que possibilitam uma perspectiva maior de vida, do conforto que a tecnologia proporciona.

Tudo está correto. Contudo, estamos nos esquecendo de olhar para outro lado.

Referimo-nos aos idosos que são deixados nos asilos, nas clínicas de repouso ou mesmo em dependências específicas do lar, entregues à ociosidade, ao não fazer nada.

Consideram alguns que basta ao idoso ter alimentação, estar asseado, ter um lugar para sentar, outro para dormir.

Estamos nos esquecendo de que são seres humanos, que foram produtivos até ontem.

Foram jovens, amaram, tiveram sonhos, criaram filhos, educaram e os entregaram ao mundo. A sociedade de hoje também é produto dos seus esforços.

E não é simplesmente por estarem em idade avançada que deixam de ter sonhos, de acalentar esperanças.

Somos nós mesmos, pelas nossas atitudes, que lhes incutimos a crença de que somente devem aguardar a morte, que já fizeram tudo o que podiam.

Dia desses, ouvimos de uma senhora que os idosos precisam de quietude e repouso, que não podem sair da rotina para não ficarem atrapalhados, confusos.

Que eles necessitam estar sozinhos, que a presença da família os prejudica.

Mas colocando-nos no lugar deles, será que almejaríamos ficar assim, em um quarto a sós, sem quem nos falasse, incentivasse, visitasse?

Será que o fato de envelhecermos faz com que o coração esqueça os afetos e desejemos a solidão?

Por isso é que os que entram na velhice e avançam no tempo, vivem de recordações. Nós não lhes alimentamos as horas com as nossas presenças.

Por que não permitir que as crianças lhes façam companhia, brinquem com eles, os agradem?

Agindo assim, permitiremos ao idoso a convivência com a alegria, a música, a vivacidade dos pequenos, suas mil peripécias, tanto quanto estaremos dando às crianças lições de vida.

Afinal, se chegarmos à idade dos nossos avós, como gostaríamos de ser tratados? Desejaríamos ser isolados do restante da família, simplesmente porque já não seguramos com tanta firmeza o talher, ou derramamos o alimento?

Lembremos de como nos trataram nossos pais, quando criança. Jamais fomos isolados num canto da casa, pelo simples fato de não sabermos sustentar a colher ou nos lambuzarmos, no aprendizado de levar o alimento à boca.

Se rodeamos a infância de cuidados e atenções, não nos esqueçamos dos nossos idosos, que envelheceram no labor e com seu suor nos forneceram bases para o que hoje somos.

Não afirmemos simplesmente: Idoso é assim mesmo. Porque cada um deles é um ser único, com sua individualidade, sua gama de sonhos e carências.

Ornemos a vida dos nossos queridos velhos com nossa presença amiga, alegre, otimista. Afinal, se não morrermos antes, também chegaremos lá.

* * *

Ante os que te precederam nos anos e galgaram mais cedo os degraus da idade, tem paciência.

Cerca-os com o teu carinho e ampara-os nas suas necessidades.

Redação do Momento Espirita.
Em 07.01.2008.

sábado, 11 de maio de 2013

Vilma Varanda Pinturas : Passo a Passo de Bonequinha

Vilma Varanda Pinturas : Passo a Passo de Bonequinha: Oi queridas, Hoje vou postar mas um pap de uma bonequinha. Esta esta de costas, mas é muito legal.   Pronto   Risco ...

A Teoria da Casca

   Por RICARDO RODRIGUES em abril 29, 2013.

Existe um lado que é nosso. Ajudamos as pessoas com ele, ajudamos a nós mesmos, criamos, destruímos, formamos, e esse lado se reflete muitas vezes num outro lado nosso, que, na verdade, não é tão assim.

A teoria da carne, ou do corpo, tratará dessa casca. Nosso lado espiritual é alimentado desde o início das nossas vidas e, é a partir dele, que resolvemos nossos problemas.

Em um relacionamento, a primeira impressão é a da casca, seguidas pelas espirituais. Por isso, cuidar da casca apostando num estilo original, é bastante correto.

Tendo em mente que cultivamos nosso corpo e lado físico para atrair a pessoa desejada, entendo que esse nosso lado na verdade não nos pertence. Ele é um atrativo. Um presente para atrair e/ou conquistar o outro.

Quando se encontra uma companheira, podemos então deixá-la modificar a seu gosto a nossa casca, pois será de principal usufruto dela. Cuidemos da parte muscular e da saúde dessa casca pois ela sim concerne tanto a nós quanto a ela.

Isso pode explicar o comportamento talvez inconsciente de muitos solteiros quanto a seu corpo. Certo desleixo. Pois não há a outra pessoa e, muitas vezes, nem a esperança de haver.

Seu lado espiritual precisa ser reerguido, pois a combinação: “Baixa auto estima X Desleixo corporal” leva à evidente ruína social.

Logicamente, para se chegar a nível de poder deixar este lado físico nas mãos daquela pessoa, é necessário um desprendimento da moralidade social.

De qualquer maneira, a visão sobre a teoria da casca deve ser feita se pensarmos num consenso e numa pureza da relação em termos de confiança e tranquilidade.